Para a elaboração da Carta-Enchente, os dados foram coletados em diversos pontos, por meio de um GPS Geodésico e processados em laboratório. Essas informações servem para definir o plano das águas e a cota máxima durante uma cheia. Os dados são organizados no sistema de informações geográficas do município e utilizados de referência e planejamento para população que mora em áreas de inundação, como explicou o coordenador do projeto, Ademar Cordeiro.
O coordenador destacou que poucas cidades catarinenses contam com levantamento semelhante. Trata-se de um Alerta-Resposta composto por dois projetos: Cotas e Carta de Enchente. Aos jornalistas e convidados que acompanharam a apresentação, Cordeiro explicou a diferença entres os dois levantamentos. Enquanto a Carta Enchente busca criar um mapa de planejamento, a Cota de cria um sistema de alerta para a população que poderá acessar, através da internet, o nível e as ruas que serão atingidas pela água.
Durante a apresentação, o coordenador também afirmou que os dados não possuem 100% de precisão, mas tentam alcançar a maior probabilidade possível. Existem também alguns ajustes a serem realizados em relação a nomeação de vias públicas. No entanto, segundo o diretor da Defesa Civil, Evandro Melo do Amaral, nada que prejudique a qualidade do trabalho e das cotas estipuladas. Trata-se apenas, segundo ele, de nomear as vias que não foram identificadas no projeto.
A projeção desenvolvida pelo Centro de Operação do Sistema de Alerta (CEOPS) trabalha com volumes do nível do rio entre 7m e 15m. Para ter acesso aos dados, basta acessar o site defesacivil.brusque.sc.gov.br e clicar no ícone COTAS.
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