sexta-feira, 4 de julho de 2014

Querem diminuir o número de policiais civis em Brusque



A notícia dá conta que o efetivo pode diminuir em 30 por cento no nosso município.

Uma das maiores reclamações da população é justamente a falta de segurança na cidade.

Já são mais de 3 mil ocorrências registradas entre roubos, furtos, homicídios, etc. etc. etc....





O efetivo da Polícia Civil de Santa Catarina deve diminuir consideravelmente a partir de agosto deste ano na avaliação do vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do estado (Sinpol-SC), Juliano Pedrini, ao analisar a informação de que a partir do segundo semestre será incorporado o subsídio concedido pelo Governo do Estado para os profissionais que já possuem tempo de aposentadoria.

De acordo com Pedrini, os policiais que já estão há tempos em serviço querem descansar. “Antes os profissionais que já tinham tempo suficiente de trabalho não procuravam a aposentadoria porque nestes casos, haveria a perda dos valores de hora-extra e adicional noturno, que correspondem a cerca de 40% do salário total. Com esse subsídio, a diminuição será bem menor, já que estes pontos não serão mais descontados”, completou.

A estimativa do departamento de RH da Polícia Civil é de que 30% dos mais de três mil policiais possam se desligar da corporação. “Nessa situação, uma saída em massa é esperada e evidente. De 2007 para 2014 foram 1.013 desligamentos em Santa Catarina. O Estado deveria ter previsto que com essa alteração os profissionais se sentirão atraídos pelo descanso que tanto precisam”, ressaltou o vice-presidente do Sinpol-SC.

Conforme matéria do Portal SATC, dados divulgados pela Secretaria de Estado e Segurança Pública mostram que hoje trabalham aproximadamente 3.500 policiais civis em Santa Catarina, e que, 30 anos atrás, esse número era de 5.200.
Para delegado regional Jorge Koch não há dúvidas de que o problema na falta de efetivo é algo histórico. “Em Santa Catarina trabalhamos com 53% do que é realmente necessário, são cerca de 3.500 policiais quando a demanda pede seis mil. Por isso esperamos que o governo abra logo as inscrições para um concurso de admissão para no máximo até o fim do ano”, afirmou.
A expectativa é que 20 policiais civis sejam admitidos na região da Amrec no próximo concurso. “Isso não resolve totalmente o problema, mas pelo menos melhora a situação atual, e temos que trabalhar com o que é possível”, avaliou Koch.

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